sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Estudo Bíblico - Bíblia de Estudo Pentecostal

A ADORAÇÃO A DEUS

Ne 8.5-6 “ E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu : Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e nao no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.

BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.

O ser humano adora a Deus desde o início da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou “dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3-4). Os descendentes de Sete invocaram “ o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17;Lv1 – 7 ; Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. Os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22 – 26 ). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3 – 6 ). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1-10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v.2), mas às vezes, em salões públicos (At 19.9-10).

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.

1. Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã.

• A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23 nota), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12)

• A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44 nota). Os crentes atuais devem desejar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT (cf. o princípio hermenéutico estudado na introdução a Atos).

2. O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28.29). Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema já não há mais necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb. 9.1 –10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas ( 1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessem o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1 nota).

3. Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46-47, 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12; ver o estudo O LOUVOR A DEUS).

4. Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g. 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1-2; 98.1-6; 100.1-2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13-14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15 nota). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.

5. Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17-18), Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente dever acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15-17; 1Ts 5.17-18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhceido, ou em línguas (1Co 14.13-15).

6. A confissão de pecados era sabidamente parte importante parte importante no AT. Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16; ver o estudo O DIA DA EXPIAÇÃO). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oraçãodo Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).

7. A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na Festa dos Tarbenáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no Sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

8. Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.

9. Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14-1-33 notas). O princípio dominante para o exercício de qualquer Dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).

10. O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças - o Batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46-47), e, posteriormente pelo menos uma vez por semana (At 20.7-11). O Batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19-20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5)

AS BENÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES

Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete:

1) Que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
2) Que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
3) Que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11, ver o estudo A PAZ DE DEUS);
4) Que concederá fartura de alegria (Sl 122.1-2; Lc 15.7-10; Jo15.11);
5) Que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15)
6) Que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);
7) Que enviará manfestações do Espírito Santo entre seu povo (1Co 12.7-13);
8) Que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13);
9) Que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
10) Que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26; 2Co 1.3-4; 1Ts 5.11);
11) Que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota) e
12) Que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25).

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO

O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.

1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora...povo carregado de iniquidade da semente malignos” (Is1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías. “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5 ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). O povo de Deus só pode Ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Esboço de Mensagem

O BOM CHEIRO DE CRISTO

2 Coríntios 2:14;15 - “ E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente, cheiro de morte; mas para aqueles, cheiro de vida. E, para essas coisas, quem é idôneo?”

Malaquias 3:16 - “Então, aqueles que temem ao SENHOR falam cada um com o seu companheiro; e o SENHOR atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome.”

È interessante ver como duas pessoas que passam pelo mesmo problema agem diferente, uma sai abatida, acabada, de cabeça baixa, e outra sai erguida, de cabeça pra cima, olhando em frente, mais forte do que antes.

Quando passamos no vale da vida

• Deus olha com olhos oniscientes, não é só nos que somos afetados, existe uma trama toda em nossa volta.
• Pessoas estão nos olhando, umas são crentes e outras não, e das que se dizem crentes umas são salvas e outras não.
• Deus usa as lutas e tribulações para moldar o crente (lixa de Deus, quanto maior o número mais fina é e quanto menor o número mais grossa é)

Os que se salvam ficam solidários, sentem o mesmo que nós, se aproximam da gente
Os que se perdem se afastam, não ajudam e ainda aumentam mais o nosso fardo
Cheiro de vida porque dá esperança, mostra uma vitória na confiança em Deus
Cheiro de morte porque tira a esperança, rouba a força daquele sem Deus

Mas devemos nos lembrar que com Deus não há injustiça, existe um memorial com ele.

Pb Gauss de Sá Neper Requejo

Esboço de Mensagem

EM BUSCA DO AVIVAMENTO –
AVIVAMENTO UM DESEJO DE DEUS PARA ESSE TEMPO DO FIM

A assolação do santuário. Oração para que Deus se lembre do seu povo aflito.

Salmo 74.9 “ Já não vemos os nossos sinais;já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isso durará”
Nota: O salmista ora para que o castigo divino não dure toda a vida.Esta oração é uma advertência mostrando que a paciência de Deus não tolerará indefinidamente o pecado; mais cedo ou mais tarde, a tristeza e a calamidade virão.

2 Crônicas 7.14 “ e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

7.14 SE O MEU POVO... SE HUMILHAR, E ORAR, E BUSCAR... E SE CONVERTER.
7.14 ENTÃO, EU OUVIREI... PERDOAREI... SARAREI.
Nota: Quando são cumpridas as quatro condições da parte de Deus, para o avivamento e renovação espiritual do seu povo, cumpre-se também a tríplice promessa divina do avivamento:
(1) Deus desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor angustiado e atenderá a sua oração (v15). Noutras palavras, a primeira evidência de um reavivamento é Deus começar a ouvir, do céu, a oração e responder de lá (vv 14,150 e a manifestar compaixão pelo seu povo.
(2) Deus perdoará o seu povo, purifica-lo-á dos seus pecados e restaurará entre o seu favor, presença, paz,verdade, justiça e poder (cf. Sl 85.9-13; Jr 33.7,8; Os 10.12; Jl 2.25; 2Co 6.14-18).
(3) Deus sarará o seu povo e a sua respectiva terra, derramando novamente chuvas (i.e., favor e bençãos físicas) e o Espírito Santo (i.e., despertamento espiritual entre o seu povo e entre os perdidos, cf. Sl 51.12,13; Os 5.14 – 6.3,11; Jl 2.28-32).

• Deus escolhe à Abraão para a partir dele iniciar um povo diferente e separado do mundo
• Abraão, Isaque e Jacó
• O povo desce ao Egito
• O povo sai do Egito onde permaneceram como escravos, estavam acostumados com o s templos dos egípcios ondes estes adoravam aos seus pseudo-deuses, por isso tiveram dificuldade para adorar a Deus em espírito e em verdade como faziam seus antepassados, queriam algo que se pudesse ver e apalpar
• Caminham pelo deserto, e Deus das as instruções para a construção do Tabernáculo que foi precursor do Templo de Jerusalém, os israelitas aguardavam a instrução de Deus para monta-lo e desmonta-lo mediante a nuvem ou coluna de fogo que parava ou seguia ao deserto, demorava-se bastante tempo para monta-lo e desmonta-lo
• Chegam na terra prometida e agora que a possuíram era desejo de Deus que eles tivessem mais tempo para adora-lo e servi-lo, mas ao contrário eles sempre se desviavam de Deus, durante o tempo todo em que Deus mandou juízes para julga-los
• Chega-se até Davi e este tem o desejo de construir um templo onde o povo de Deus pudesse adora-lo e buscar a sua face, mas é impedido por Deus que diz a ele que o seu filho Salomão faria aquela obra
• Salomão ao reinar dá início a construção do templo e após 7 anos conclui
• Ao orar Salomão pede pra Deus consagrar o templo e faz uma série de pedidos a Ele
Salomão pediu pra Deus ouvir quando:
1. Fossem feridos pelo inimigo
2. Quando faltasse chuva
3. Quando faltasse pão (Amós 8.11)
4. Pediu para que Deus também ouvisse o estrangeiro que temesse a Deus
5. Quando o povo saísse para a guerra
6. Quando fossem levados cativos

• E em sinal de aprovação Deus envia fogo do céu que consumiu o holocausto e sacrifício e a glória encheu a casa a tal ponto que os sacerdotes não puderam entrar na casa e o povo todo adorava e louvava ao Senhor e assim o tem início no templo a primeira reunião de cunho pentecostal
• Deus aparece a Salomão pela Segunda vez e como se já estivesse com a história descrita em suas mãos diz a Salomão que havia escolhido aquele lugar para casa de sacrifício e descreveu que se o povo se desviasse então Ele esperava que o povo se humilhasse, orasse e buscasse e se convertesse para partir dai Deus sarar a ferida do povo, pois quando nos desviamos nos tornamos doentes, como uma ferida, e nus
• Deus sabia que seu povo ia se desviar dos seus caminhos, por isso deixou essa mensagem com a “receita”, modelo de como se chegar a um verdadeiro avivamento.
• No capítulo 74 de Salmos descreve exatamente sobre como ficou o santuário de Deus sem a sua presença, ficou desolado, morto, sem vida, e é assim nas igrejas sem Deus e nas vidas sem Deus

Quando Deus ordenou a construção do Templo Ele estava dizendo que queria morar entre o seu povo
Nossa situação hoje em muitos lugares é de fome, é de seca, é de doenças, é de cativeiro pois alguns não conseguem nem mais dar glória àquele que fez todas as coisas inclusive o homem para que dessem louvor a sua glória.
A nossa geração é uma geração que quer Deus mas quer o mundo também, só escutamos sobre o passado e não temos as nossas próprias histórias, e o problema é que os nossos filhos estão vindo, o tempo não para, está se levantando outra geração que só ouviu falar das maravilhas mas não experimentou elas, e se experimentou foi só superficialmente, na Segunda feira muitos já se esquecerão do que foi pregado e aí pergunto como queremos servir a Deus se Ele não encontra espaço em nossas vidas e ao mesmo tempo não o desejamos de todo o coração

Geração sem Deus, geração sem glória, pedimos pra Deus falar conosco e quando Deus fala nós viramos o rosto, coração duro, orgulhoso, só queremos as bençãos mas o dono delas não, queremos escolher a mensagem, Isaías, Jeremias, Ezequiel, foram exemplos de profetas que trouxeram a mensagem de Deus e não foram reconhecidos.

Vamos buscar um verdadeiro avivamento! –
Pb Gauss de Sá Neper Requejo

Estudo Bíblico - Bíblia de Estudo Pentecostal

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TRÊS CLASSES DE PESSOAS

1 Co 2.14,15 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”.


DIVISÃO BÁSICA DA RAÇA HUMANA. As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral, em duas classes.

(1) O homem/mulher natural (gr. Psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais ( 2 Pe 2.12). Tal pessoa não tem o Espírito Santo (Rm 8.9), está sob o domínio de satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do Espírito (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a Deus, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio ou emoções humanas.
(2) O homem/mulher espiritual (gr. Pneumatikos, 2.15; 3.1) denota a pessoa regenerada, i.e., que tem o Espírito Santo. Essa pessoa tem mentalidade espiritual, conhece os pensamentos de Deus (2.11-13) e vive pelo Espírito de Deus (Rm 8.4-17; Gl 5.16-26).Tal pessoa crê em Jesus Cristo, esforça-se para seguir a orientação do Espírito que nela habita e resiste aos desejos sensuais e ao domínio do pecado (Rm 8.13,14).

Como tornar-se um crente espiritual? Aceitando pela fé a salvação em Cristo, a pessoa é regenerada; o Espírito Santo lhe confere uma nova natureza mediante a concessão da vida divina (2 Pe 1.4; ver estudo A REGENERAÇÃO, p. 1576). Essa pessoa nasce de novo (Jo 3.3,5,7), é renovada (Rm 12.2), torna-se nova criatura (2 Co 5.17) e obtém a justiça de Deus mediante a fé em Cristo (Fp 3.9).

UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES
Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do Espírito, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações (Gl 5.16-21). A natureza pecaminosa que no crente existe, não pode ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do Espírito Santo (Rm 8.13). O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo diariamente (Mt 16.24; Rm8.13; Tt 2.11,12), deixando todo impedimento ou pecado (Hb 12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5.16; 1 Pe 2.11). Pelo poder do Espírito Santo, o próprio crente guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl 5.16-18,24; Rm 8.13,14) e a mortifica (Cl 3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do Espírito Santo em sua vida, o crente em Cristo experimenta a libertação do poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm 6.13; Gl5.16).
Nem todo crente se esforça como devia para vencer plenamente sua natureza pecaminosa. Ao escrever aos coríntios, Paulo mostra (3.1,3) que alguns deles viviam como carnais (gr. Sarkikos), i.e., ao invés de resistirem com firmeza às inclinações da sua natureza pecaminosa, entregavam-se a algumas delas. Embora não vivessem em contínua desobediência, estavam em parceria com o mundo, a carne e o diabo em certas áreas das suas vidas, e mesmo assim querendo permanecer como povo de Deus (10.21; 2 Co 6.14-18; 11.3; 13.5).

(1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave imoralidade e iniquidade, que os separaria do reino de Deus (ver 6.9-11; cf. Gl 5.21; Ef 5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da salvação em Cristo (1 Co 3.1,2). A carnalidade deles era vista na “inveja e contendas” (3.3). Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13; 6.13-20). Não levavam a sério a Palavra de Deus, nem os ministros do Senhor (4.18,19). Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais (6.6-8). Observe-se que os crentes coríntios que estavam vivendo em imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da salvação em Cristo (5.1,9-11; 6.9,10).
(2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a Cristo (2 Co 11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo (cf. 2Co 6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo excluídos do reino de Deus (6.9,10;1131,32). Realmente, alguns deles já estavam mortos espiritualmente, por viverem em pecados que levam a isso (ver 1 Jo 3.15 nota; 5.17 nota; cf. Rm 8.13; 1 Co 5.5; 2 Co 12.21; 13.5).
(3) Advertências aos cristãos carnais.
(a) Se um crente carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a Deus (Rm 6.14-16; 1 Co 6.9,10; 2 Co 11.3; Gl 6.7-9; Tg1.12-16), ele corre o risco de abandonar a fé.
(b) Devem tomar como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por Deus por causa de seus pecados (10.5-12).
(c) Devem entender que é impossível participar das coisas do Senhor e das coisas de satanás ao mesmo tempo (Mt 6.24; 1 Co 10.21).
(d) Devem separar-se completamente do mundo (2 Co6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2Co 7.1)

Bíblia de Estudo Pentecostal págs. 1738,1739.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Precisa-se de um ungido

No capítulo 17 de I Samuel vemos que o recém criado reino de Israel estava em guerra com os filisteus. E apareceu um personagem muito conhecido por nós chamado Golias, um gigante, que desafiava o exército de Saul. A proposta dele era bem simples e clara, para que colocar os dois exércitos frente a frente? Que um homem de Israel lutasse com ele, assim a destino seria decidido apenas pelos dois lutadores, por dois soldados. Algo como se hoje fosse assim: "Hoje é comigo e com você." Mas para a surpresa dele, que se apresentou por 40 dias, não havia ninguém que se dispusesse a aceitar esse duelo. Acredito que deve ter saído à ordem por parte do rei Saul, que o país precisava de um guerreiro experiente, para lutar com um gigante, que media 6 covados e um palmo (algo em torno de 2,80 m), e que havia uma recompensa para quem vencesse esse inimigo, a recompensa seria casar com a filha do rei. Quando o povo se espantou e temeu, e achavam que não tinha ninguém para lutar, apareceu alguém, alguém que não se enquadrava no perfil do guerreiro esperado por eles e nem pelo inimigo. Vamos dizer assim que a "configuração" de Davi não era a esperada, alguém que a Bíblia descrevia como jovem demais e de gentil aspecto, tanto que o próprio rei em um primeiro momento não aceitou mandar ele para lutar, e depois ao tentar fazer com que o jovem rapaz coloca-se as suas roupas e armas viu que não funcionava nele, o próprio Davi rejeitou lutar com as armas do rei pois disse que nunca havia "experimentado" isso. Quando o povo olhou a Davi esperavam um guerreiro, mas Deus talvez do seu trono olhava para aquela cena e dizia: Vocês esperavam um guerreiro?Pois eu envio algo muito melhor que um guerreiro, eu envio um UNGIDO.
Na hora da decisão o que faz a diferença é a UNÇÃO. Muita gente se gloria da experiência, da força, e de muitas outras armas humanas, mas o que nos capacita a lutar é a UNÇÃO. O UNGIDO sabe como entrar e sair, ele não atrapalha ninguém, o UNGIDO sabe que a benção não é ele, mas que a benção está nele. Quando somos Ungidos por Deus nos tornamos mais humildes e reconhecemos que tudo o que temos e tudo o que somos depende de Deus e não de nós. E você, quer lutar por conta própria ou quer UNÇÃO de Deus? Busque a Deus que Ele te UNGIRÁ, e ai sim, você lutará com muito mais graça, força e sabedoria de Deus.

EBENÉZER

Em uma hora crucial para o povo de Israel, numa época de escuridão e sequidão espiritual, Deus providenciou uma saída através de um homem chamado Samuel, que foi o último juiz de Israel antes da instalação da monarquia, ele desempenhou a função de juiz, sacerdote e rei.

Samuel falou a toda a casa de Israel que era para eles se converterem de todo o coração, e com isso Samuel preparou o povo para buscar ao Senhor. Nesse momento o povo estava reunido em Mizpá, estavam jejuando, orando, confessando os seus pecados ao Senhor, e o povo filisteu que era inimigo do povo de Israel, soube que o povo estava reunido em Mizpá, e quando souberam decidiram sair em guerra com Israel. É nessas horas em nossas vidas que parece haver uma controvérsia, ou seja, quando decidimos buscar ao Senhor de todo nosso coração o nosso inimigo vêm ao nosso encontro para nos derrubar, por isso que a Bíblia nos mostra esta passagem entre muitas outras que conta algo parecido e aprendemos essa lição: QUANDO BUSCAMOS A DEUS DEVEMOS ESTAR PREPARADOS PARA A LUTA, MAS NÃO PODEMOS ESQUECER DE OLHAR PARA ELE PORQUE SÓ ELE PODE NOS LIVRAR. Mas o povo então falou a Samuel para que ele não cessasse de clamar ao Senhor , Deus de Israel, para que eles fossem livrados do inimigo. O restante da história você já pode concluir por si mesmo. Deus interviu de maneira sobrenatural, e o inimigo foi destruído, e Samuel em reconhecimento tomou uma pedra colocou entre Mizpá e Sem e chamou o seu nome de EBENÉZER , dizendo assim: " Até aqui nos ajudou o Senhor" , que significa para todos nós no mínimo duas coisas. Primeiro que a nossa rocha de ajuda é Jesus Cristo, Ele é a nossa segurança e refúgio no dia da angústia, e a segunda coisa é que com todas as nossas lutas e tribulações, se Deus não fosse com a gente as coisas teriam sido piores do que parecem, mas como Ele nos ajudou até aqui, o inimigo não nos tocou.